O condicionado do incondicionado: os juízos em Bernard Lonergan

Autores

  • Josiana Barbosa Andrade Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.35521/unitas.v5i2.621

Resumo

Na sua teoria, que é tanto uma teoria da consciência quanto uma teoria cognitiva, Bernard Lonergan afirmou que há imanente em todos nós, seres humanos, uma única estrutura dinâmica operativa de atividade cognitiva. Nessa estrutura, há níveis de conhecimento que correspondem a cada nível de consciência, os quais são: da experiência, do entendimento, do julgamento e da decisão. Essas operações ascendem de forma harmônica, desde que sejamos inquiridores, apreendamos os dados dos sentidos, tenhamos um insight ou intelecção, formulemos questões para reflexão e a respondamos com um juízo. Nesta perspectiva, se há uma estrutura invariante para conhecer-se algo, e o julgar participa dela, é cabível supor que há também uma estrutura invariante para formularmos um juízo? Dessa forma, este trabalho, portanto, objetiva analisar a forma geral da compreensão reflexiva da qual o juízo é condicionado.

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Publicado

2017-12-28

Edição

Seção

Número Especial Sete Anos