O MUNDO DOS MORTOS NO ANTIGO EGITO: INTERPRETAÇÃO SOCIOLÓGICA DOS FUNERAIS EGÍPCIOS EM PERSPECTIVA DURKHEIMIANA.

Autores

  • George Francisco Corona Faculdade Castelo Branco

DOI:

https://doi.org/10.35521/unitas.v4i1.255

Resumo

Os rituais religiosos mais antigos da humanidade são os funerários, e o Egito Antigo se interessou muito por este tema. Suscita-se uma questão: há um significado sociológico para as crenças e práticas funerárias egípcias? Para responder a esta indagação foram analisados os rituais funerários egípcios,  buscando o seu sentido social à luz do pensamento de Émile Durkheim. Para este sociólogo o significado dos rituais funerários egípcios é manter a coesão social e evitar a todo custo sua desagregação. A manutenção do pensamento mitológico é decisiva para manter o controle social, a ordem e a unidade política e territorial do país. Logo, tudo o que os funerais explicam sobre a morte e suas consequências, também explicam sobre a vida em sociedade e suas necessidades de preservação. O ideal egípcio de vida eterna e pós-morte era o seu ideal de vida social. Entender a morte egípcia é entender, na realidade, sua vida.Palavras-chave: Rituais Funerários. Egípcio. Durkheim. Sociedade.

Biografia do Autor

George Francisco Corona, Faculdade Castelo Branco

George Francisco Corona. Mestre em Ciências das Religiões. Especialista em Metodologia do Ensino Religioso. Bacharel e Licenciado em Filosofia. Professor da Faculdade Castelo Branco de Colatina-ES. Professor de Filosofia do Governo Estadual do Espírito Santo.

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Publicado

2016-06-07

Edição

Seção

Artigos