Um Deus Pai maternal: a necessária simbolização de Deus para além da interpretação androcêntrica.

Autores

  • Chrystiano Gomes Ferraz Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.35521/unitas.v8i2.2414

Resumo

Por longos anos a cultura patriarcal vem dominando a sociedade, seus espaços de atuação e a interpretação dos dados da fé. Em muitos contextos cristãos, sua grande influência resultou em relações desiquilibradas, de dominação dos homens sobre as mulheres, legitimadas pela deficitária interpretação das Escrituras Sagradas. Hoje, vivemos um tempo de retomada das mulheres na sociedade, rompendo o enclausuramento, para conquistar os outros espaços sociais antes reservados apenas aos homens. Suas vozes reclamam uma nova hermenêutica. Apoiando-se nas obras de teólogos e teólogas sensíveis à temática, o presente artigo propõe uma perspectiva humanocêntrica de aproximação aos textos bíblicos, o que, consequentemente, resultará na expansão da percepção de Deus, que abarque os dois gêneros criados à imagem e semelhança de Yahweh.   

Biografia do Autor

Chrystiano Gomes Ferraz, Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro

Doutorando em Teologia e mestre pela PUC-Rio, bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, pós-graduado em Filosofia pela Universidade Cândido Mendes. Pesquisa Diálogo Inter-religioso e ecumenismo, teologia pluralista das religiões e eco-teologia.

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Publicado

2020-12-15

Edição

Seção

Dossiê: Teologia e Direitos Humanos