Enjeitados e expostos na Península Ibérica: a assistência aos pequenos desvalidos na Idade Moderna

Autores

  • Thiago Nascimento Torres de Paula Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

DOI:

https://doi.org/10.35521/unitas.v7i2.1697

Resumo

O objetivo deste artigo, é discutir o processo de assistência aos recém-nascidos enjeitados e expostos no território da Península Ibérica, especificamente no período que correspondeu a Idade Moderna. Nota-se que em temporalidades passadas os termos enjeitado e expostos eram sinônimos, não havendo a utilização da palavra abandonado para se fazer referência a um recém-nascido que tinha sido deixado em um logradouro, casa, caminho ou igreja. Agora, o processo social de enjeitamento de crianças nos espaços de Portugal e Espanha foi uma realidade datada desde a Idade Média, envolvendo ações dos Estados e da Igreja Católica. A pesquisa foi fundamentada em um exame bibliográfico, que envolveu dicionários portugueses, brasileiros, espanhóis setecentistas e oitocentista, autores europeus e latinos da contemporaneidade. Por último, foi possível detectar uma mudança de sensibilidade do Estado e da Igreja Católica quanto a realidade dos recém-nascidos enjeitados.

Biografia do Autor

Thiago Nascimento Torres de Paula, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Pós-Doutor em Educação pela UFRN (PNPD/Capes/2017-2018), Doutor em História pela UFPR (2016), Mestre em História pela UFRN (2009), Bacharel e Licenciado em História pela UFRN (2005). Professor Colaborador do Mestrado em História dos Sertões da UFRN, também colaborador da Pós-Graduação Lato Sensu do IFRN, Pesquisador do LEHS/UFRN (Laboratório de Experimentação em História Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Educador em Direitos Humanos da SEEC-RN.

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Publicado

2019-11-25