EFEITOS COLONIZADORES NA POLÍTICA E NO PRESENTE: DEUS ESTÁ NO CONTROLE E NAS ARTES DE GOVERNAR?

Autores

  • Alexsandro Rodrigues Universidade Federal do Espírito Santo
  • Steferson Zanoni Roseiro Centro de Educação Infantil Criarte/UFES
  • Matheus Magno dos Santos Fim Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.20890/reflexus.v11i17.396

Resumo

O homem moderno, como animal confessor, faz-se, ainda hoje, modelo regrado nas relações com as sexualidades. Michel Foucault aponta para a existência de um poder pastoral direcionador da alma e do indivíduo que, na contemporaneidade, é multiplicado e distribuído na sociedade e no Estado. Assim, objetivando discutir os discursos cristãos marcados pela regra da inclusão atuantes na produção do corpo e da sexualidade "ex-gay", esse artigo se propõe articular as discussões foucaultianas sobre modos de vida e as possibilidades de um existir "bicha". Metodologicamente, trata-se de uma abordagem mista entre a genealogia em Foucault e a pesquisa com os cotidianos em Certeau. E, entre essas duas abordagens, emerge a própria bicha em meio aos "ex-gays" e, então, as vidas conversam.

Biografia do Autor

Alexsandro Rodrigues, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor do Centro de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo.

Steferson Zanoni Roseiro, Centro de Educação Infantil Criarte/UFES

Professor no Centro de Educação Infantil Criarte na Universidade Federal do Espírito Santo.

Matheus Magno dos Santos Fim, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduando em Psicologia e bolsista de Iniciação Científica.

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Publicado

2017-06-30

Edição

Seção

Dossiê: Tradições Protestantes: História das Mulheres e Relações de Gênero