Sobre o Protestantismo Brasileiro: suas contradições e desafios

Autores

  • Zwinglio Mota Dias Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.20890/reflexus.v10i15.348

Resumo

Os historiadores e estudiosos do Protestantismo no Brasil o classificam em três vertentes principais: o Protestantismo de Migração, o Protestantismo de Missão e os Movimentos Pentecostais. Outras duas vertentes se acrescentarão mais tarde, especialmente, a partir da segunda metade do século XX, como resultado da interação das primeiras com o imaginário religioso característico do universo cultural do continente, tendo como pano de fundo as transformações socioeconômicas e políticas do período. Estas duas novas e tardias manifestações estão diretamente referidas ao processo de expansão dos Pentecostalismos. Segundo a tipologia sugerida por J. Bittencourt Filho trata-se do Pentecostalismo Autônomo (consagrado pelo sociólogo Ricardo Mariano como Neopentecostalismo e pelo historiador Paulo Siepierski como pós-pentecostalismo) e do Neodenominacionalismo (aquelas formações religiosas de corte tradicional marcadas pela ênfase na chamada renovação espiritual-carismática e também conhecidas como pentecostalizadas, assim como os movimentos responsáveis pelo surgimento das comunidades evangélicas independentes das estruturas denominacionais tradicionais). As duas primeiras vertentes, em geral, são englobadas sob a denominação de Protestantismo histórico.

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Publicado

2016-07-18

Edição

Seção

Dossiê: Tradições Protestantes: Educação, Sociedade e Religião