FRIDA MARIA STRANDBERG VINGREN: TIRANDO O VÉU DAS VIOLÊNCIAS SIMBÓLICAS E DE GÊNERO SOFRIDAS PELAS MULHERES ASSEMBLEIANAS

Autores

  • Leicyelem V. Rondow
  • Claudete Beise Ulrich

Resumo

A presente comunicação reflete a partir de gênero como categoriade análise sobre a história de uma mulher, líder, sueca, na fundaçãodas Assembleias de Deus no Brasil, chamada Frida MariaStrandberg Vingren. Uma mulher “independente” que se dedicouprofundamente para expansão das igrejas Assembleias de Deus noBrasil, mas que não teve seu serviço reconhecido pelos pastoressuecos e brasileiros daquela época e ainda hoje escondem parte deseu histórico de atuação e vida nas histórias oficiais dessainstituição. Frida foi violentada simbolicamente em vida, e aindahoje tem seu nome marginalizado pelas ADs. A violência de gêneroque Frida sofreu teria sido uma das causas de sua morte.Atualmente, as mulheres assembleianas recebem o reflexo dessaviolência ao terem seus direitos de exercício dos ministériosnegados, como acontece em outras igrejas evangélicas e nascatólicas, como marca da misoginia explícita. Numa sociedade deestrutura patriarcal, a religião não tem somente exercido a violênciade gênero, mas tem promovido a sua sacralização. A teologiafeminista aparece como proposta de superação, denunciando aviolência de gênero e afirmando a humanidade plena das mulheres.

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Publicado

2019-10-17

Edição

Seção

Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões