DOENÇAS CRÔNICAS E FÉ

Autores

  • Paula Ribeiro de Souza

Resumo

As doenças crônicas não transmissíveis compõe grande parte dosatendimentos do SUS. A sua influência na vida da sociedade é emâmbito social, emocional, organizacional, dentre tantos outros. “Nomundo atribui-se 63% dos óbitos às DCNT, sendo 80% nos paísessubdesenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, dadosdemonstram que as DCNTs são responsáveis por 72% damortalidade brasileira, com distribuição uniforme entre as regiões”.Sobretudo, diante a impossibilidade de cura os pacientes torna-serelapsos e pouco comprometidos com o tratamento, a falta desintomas muitas vezes favorece o paciente nesta prática da nãoadesão.A associação positiva da religiosidade e saúde do pacientedemostrada em estudos científicos pode ser alvo de controversasalguns autores, como Pargament et. al., apontam seus aspectosnegativos, onde aqueles pacientes que possuíam dúvidas e conflitosreligiosos apresentaram maior mortalidade. Resultados semelhantesforam observados nos estudos de Sherman AC, et al., onde oconflito religioso desencadeou elevação das taxas de depressão,estresse e fadiga do doente. Sendo a questão religiosa, capaz deinfluenciar tão expressivamente, positiva ou negativamente, deacordo com a forma que o paciente se empodera da mesma, apesquisadora acredita que os profissionais de saúde em especial oprofissional farmacêutico precisa estar capacitado para orientação einstrução espiritual a fim de potencializar a eficácia do tratamento.

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Publicado

2019-10-10

Edição

Seção

Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões