DA RELATIVA RELAÇÃO ENTRE EXPERIÊNCIA RELIGIOSA E VIVÊNCIA ÉTICO-SOCIAL

Autores

  • Sandro Malanquini

Resumo

A presente comunicação objetiva questionar até que ponto precisamos de Deus para sermos bons, éticos; indagar se a religião está de fato na raiz da moralidade; pôr em questão, ainda, se é correto a religião definir o que é bom e o que é mau? Os religiosos, certamente, colocariam a seguinte indagação: se Deus não existe, por que ser bom? Isso se deve ao fato de que “muitas pessoas religiosas acham difícil imaginar como, sem a religião, é possível ser bom, ou mesmo querer ser bom”. Sobre a moralidade, é imprescindível perguntar ainda: de onde ela vem, por que devemos adotá-la e se precisamos da religião para fazer o bem, para ser humano. Na verdade, o que se indaga nesta comunicação é: podemos ser bons, humanos, sem Deus? Em outras palavras: seria, de fato, verdade que a religião é condição indispensável para que os indivíduos sejam altruístas, generosos ou "morais" uns com os outros? Ou é possível ser humano sem religião, sem professar a crença em um ser Sagrado? Tais indagações são pertinentes num momento marcado por intolerância religiosa e crescimento do número dos que se declaram “sem religião”.

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Publicado

2019-10-04

Edição

Seção

Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões