O PAPEL DA FAMÍLIA NA MODERNIDADE LÍQUIDA

Autores

  • Kátia Antonia Ferreira Rosa

Resumo

A mutação humana que impulsiona à liberdade, comprime a dor enquanto se faz escolhas; as diversas opções se enfileiram quando uma termina, já é oferecida outra, a qual se molda no ideal do indivíduo. Há uma condensação de ver as coisas, pois elas estão representadas no lugar onde o este indivíduo está sendo visualizado, ou seja, o que vão falar dos seus conceitos, então as abruptas mudanças de padrões do ético para o estético, onde predomina a aceitação pelo que “tenho” não pelo “eu sou”. Esses valores ao serem analisados vão definindo o lugar desse indivíduo na sociedade. “No cenário pós-moderno, a ciência associa-se à visão de tecnologia cultural, incorporando em si o valor da troca, prática que se submete ao capital e ao Estado (Rodrigues, 2003:185). A força da mola propulsora que vem desencadear a fragmentação das relações, se ancora no “eu”, pois precisa de objetividade em novos moldes de pensar, nesse sentido os confrontos são mais intensos e o leva a buscar respostas para um relacionamento durável, o que dá trabalho, por isso a ruptura fragmentada das relações tem um sentimento de liberdade no inovador, ou seja, quando recomeço um relacionamento ou amizade na vida social, a superficialidade não dá base para uma relação duradoura, mas sim se mantém enquanto não há enfrentamentos. Conforme Bauman (2005, p.26), A modernidade viveu num estado de permanente guerra à tradição, legitimada pelo anseio de coletivizar o destino humano num plano mais alto e novo...

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Publicado

2019-08-21

Edição

Seção

Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões