CATOLICISMO ATUAL: TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO E A LINHA PASTORAL DO PAPA FRANCISCO

Resumo

O estudo pretende fazer uma análise sobre o pontificado do Papa Francisco, buscando como referências o Concílio Vaticano II e a Teologia da Libertação, destacando a questão das disputas ideológicas dentro da Igreja Católica e a influência da Teologia da Libertação nas reformas promovidas pelo Papa. Ocorreram vários movimentos que demonstraram que o Concílio Vaticano II não se restringia apenas a um plano abstrato, mas teve suas formulações e ensejos existentes na gênese de muitas correntes. O Papa Francisco, diante de suas intenções ideológicas, mantém a bandeira dos governos progressistas da América Latina, para exigir justiça social. A centralidade na pobreza vem desde a igreja primitiva e, mais recentemente, do “Pacto das Catacumbas”, de vários bispos ao final do Concílio Vaticano II, em 1965, preconizando a existência de uma igreja despojada e pobre. Com o Papa Francisco, o conceito de reforma entra na rotina da Igreja Católica, tendo em vista que após o Concílio Vaticano II, a igreja nunca havia vivenciado um momento caracterizado por profundas reformas, como na atual situação. O idealismo da Teologia da Libertação segue a movimentação marxista para se fazer entender e praticar a realidade social da igreja na atualidade.