A LITERATURA COMO APORTE PARA O ENSINO RELIGIOSO

Autores

  • Lúcia de Menezes

Resumo

De que vale conhecimento sem compaixão? É preciso ensinar compaixão, numa sociedade esvaziada de bondade e cheia de medos. Uma maneira de fazer isso é lendo para o aluno. “Mas, para que as estórias façam milagres, é preciso que o ouvinte seja possuído pelas palavras e levado ao sabor da voz de quem lê”. Conhecimento sem compaixão tem pouco valor. A bondade advém do conhecimento com compaixão. Rubem nos conta que, Gandhi teve a vida transformada com a leitura de um livro. Ele quis ser como o herói da história, nobre e generoso. Ele sugere a leitura sem interpretações, por puro prazer. Um texto não interpretado permanece vivo. Entrar no mundo da Literatura propicia a vivência de experiências inéditas. É um remédio maravilhoso nos casos onde as crianças vivem experiências de perdas e sofrimentos. O uso de literatura no Ensino Religioso auxilia o professor na abordagem de todos os temas pertinentes. Como no caso da história “O medo da sementinha” em que Rubem Alves escreve sobre a morte. A literatura é a salvação para tratar de assuntos tão complexos. Em um texto sobre “A libélula e a tartaruga” Rubem Alves convida os educadores a brincarem de libélula. A brincadeira consiste em o educador abrir mão de tudo que “pesa”, incluindo aí, os relatórios, e se tornar um contador de história. Em “A gripe literária” sugere que toda aula comece com um poema, ou um texto literário. Porque não rezar um poema?

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Publicado

2019-08-19

Edição

Seção

Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões