RELIGIÃO, ESPIRITUALIDADE E SAÚDE: ASPECTOS HISTÓRICOS

Autores

  • Elon Saúde Caires

Resumo

O elo existente entre saúde, espiritualidade e religião vem desde os tempos remotos e têm suas linhagens histórico-culturais marcadas em rituais indígenas, crenças gregas e em escritos bíblicos. Nessa época, o monoteísmo cristão era apontado pelo poder de Deus sobre os indivíduos, em que Deus passou a ser o Senhor da saúde e da doença e não somente da vida e da morte, no qual, quando não se obedecia à lei sublime era dada a doença como punição e a saúde como recompensa. O primeiro hospital no mundo ocidental foi construído na Cesareia (atual Turquia) e era chamado Basileiras e oferecia tratamento aos doentes, pobres e leprosos. Os enfermos eram atendidos por pastores e monges que naquela época eram considerados médicos, e durante um bom tempo as principais universidades eram controladas pelas igrejas cristãs. O hospital direcionava sua assistência a dois atores sociais – os pobres e os doentes. Os físicos e cirurgiões eram responsáveis por exercer a medicina, enquanto os boticários faziam mesinhas que asseguravam a cura do adoentado. O barbeiro figura de grande valor na medicina medieval, era o responsável pela comercialização de unguentos, extraia dentes, administrava ventosas e clisteres. Para concluir esse mosaico é necessário citar a nova era, um grande marco em que a religião e espiritualidade, sobretudo a partir do instante em que as práticas e crenças religiosas/espirituais têm comprovado ser de grande relevância no que tange o enfrentamento das inúmeras circunstâncias.

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Publicado

2019-08-13

Edição

Seção

Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões