INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NAS ESCOLAS: ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE MARATAÍZES/ES

Autores

  • Fabiano Miranda Borges

Resumo

Poder praticar uma religião, especialmente as de matriz africana e não ser perseguido e discriminado em determinadas regiões do território brasileiro é um fator que perpassa o ensino religioso nas escolas. Há uma resistência muito grande ao ensino e a apropriação do conhecimento de outras religiões nas escolas na sociedade contemporânea, principalmente em pequenos municípios, onde as pessoas são ainda mais fechadas à aceitar o diferente, o que destoase dos padrões de vida da comunidade local. O preconceito e ignorância com relação às religiões de matriz africana e religiões orientais como o islamismo são efusivos. Muitos alunos não suportam se quer ouvir ou ler sobre o assunto devido há dogmas religiosos impostos em pequenas comunidades. As religiões africanas são intituladas como obras de magia negra, feitiçaria e “macumbaria”. Antros de sacrifício, rituais satânicos e despachos para o mal. De igual forma identifica-se resistências também ao abordar o espiritismo e o islamismo, sendo este último de pouca receptividade pela aclamação negativa disseminada na mídia por parte de alguns de seus praticantes denominados extremistas que compactuam com atos terroristas. Nesse sentido, buscar formas de mitigar o fanatismo religioso e combater a intolerância religiosa torna-se fator fundamental a ser desenvolvido na formação de novos cidadãos.

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Publicado

2019-08-13

Edição

Seção

Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões