A IMPORTANCIA DO ENSINO RELIGIOSO NA CONSTRUÇÃO DO CIDADÃO

Autores

  • Paulo Luiz da Silva

Resumo

No período de 1500 a 1800, o ensino religioso foi desenvolvido como ensino de religião oficial, evangelização dos indígenas e catequese dos negros, tudo era conforme os acordos estabelecidos entre Sumo Pontífice e o Monarca de Portugal. Este esquema gerou, sem duvida a civilização e a adesão ao Cristianismo (FIGUEIREDO, 1996, P.9). Entendemos que a aliança estabelecida entre o estado Português e a Igreja Católica resultou no sistema do padroado, ou seja, além do poder político, o rei detinha, o poder espiritual sobre seus súditos, deles exigia doações e taxas para a igreja. Tudo estava nas mãos do rei e ele tinha poder de agir e invadir em muitas áreas da igreja. Acolhia bispos, protegia algumas ordens religiosas e perseguia outras, segundo seus interesses. A preocupação do governo português com as terras conquistadas, estava relacionada tanto com a expansão das fronteiras geográficas, quanto com a dilatação da fé católica. Com isso o rei de Portugal assumiu um duplo papel de chefe político e religioso, com o apoio de Roma. Em se tratando da formação religiosa a própria igreja lhe concede os direitos e privilégios, bem como deveres e obrigações próprio do setor eclesiástico. (FIGUEIREDO, 1994, p.58). Assim identifica-se na prática a colonização e a cristianização, os portugueses instalam no Brasil a cristandade.

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Publicado

2019-08-08

Edição

Seção

Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões